Literatura e Língua Portuguesa

Pesquisar este blog

Quem disse que ler não é divertido?

Quem disse que ler não é divertido?
Por que a ideia de se criar um grupo para ler e discutir um livro tomando uma bebida e beliscando uns petiscos é uma ideia tão ameaçadora?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Seminário “Desenvolvimento e Educação” conta com mais de mil participantes

Emissão de certificados deve ser acompanhada na página da Ceperj

A necessidade de a sociedade se conscientizar quanto à importância da educação permanente, ao longo da vida, para o processo de desenvolvimento do Brasil foi o eixo principal das discussões no segundo dia do seminário “Desenvolvimento e Educação: Qual Desenvolvimento e Educação para qual Sociedade”. O evento promovido pela Fundação Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro), Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e o Cebela (Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos), contaram com aproximadamente mil pessoas, incluindo da maioria dos estado brasileiros e de outros países, nos dois dias, no campus Maracanã, da Uerj.

O seminário abriu com o tema “O projeto brasileiro de desenvolvimento e a sua relação internacional, especialmente em relação à América Latina”, às 9h. A primeira exposição foi de Emir Sader, do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso). Para o expositor, o Brasil passa por um momento de avanços, mas a desigualdade social ainda é uma barreira para o desenvolvimento pleno do país.
- Esse é um momento que as pessoas não querem deixar o Brasil, porque vivemos um momento de avanços. Leiam os jornais, vejam a pirâmide da desigualdade. Não dá para dizer que não mudou. E não é só pelo Programa Bolsa Família, mas pelo aumento do emprego formal nesses últimos oito anos A educação sozinha não traz desenvolvimento. O melhor exemplo disso é Cuba. É preciso unir educação com reformas econômicas – disse Sader.
Já o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Samuel Pinheiro Guimarães Neto, ressaltou a expansão econômica brasileira e a presença de empresas brasileiras cada vez mais fortes na América Latina. Esse, segundo ele, é um desafio para a política externa, trabalhar bem com essa administração, o que contribui com o desenvolvimento do Brasil.
- Desenvolvimento é uma questão de comparação. Ninguém é alto ou baixo sem mais alguém para servir de comparação. E quando comparamos um país ao outro, precisamos saber se essa comparação é feita corretamente – observa o ministro.

Samuel disse ainda que a educação atua em três planos na vida do indivíduo: profissional, como cidadão e espiritual. Para ele, é preciso refletir sobre quem faz a educação no Brasil e formular meios para acabar com a interrupção do processo de educação.
- Mas quem faz a educação no Brasil? Quem educa quando a família não faz? – questiona Samuel, ao completar com a necessidade da sociedade incorporar o modelo da escola em tempo integral, como meio de afastar as crianças da violência.

No fim da mesa, o mediador Roberto Amaral (Cebela) convidou os participantes para assinar um abaixo-assinado para a escola em horário integral.

Na segunda rodada de debates, iniciada às 14h30, a pauta foi “Análise crítica dos indicadores econômico, sociais, educacionais e culturais que qualificam qual desenvolvimento e educação para que sociedade?”. O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Márcio Pochmann, alertou para a necessidade de a sociedade adotar um novo padrão de educação.
- Hoje a formação é calcada na especialidade. No mundo de hoje, o profissional ir só para a faculdade não é o suficiente. É preciso adotar a educação como necessária para a vida toda. Caso contrário, não é viável agregar o todo, acompanhar o mercado de trabalho, e, sobretudo, a vida – avalia o presidente do Ipea.
Cândido Grzybowski, do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE), apontou que os atuais indicadores sociais não são necessários para a evolução do processo de educação e desenvolvimento. Para ele, ter a consciência de exercer a cidadania é o ponto chave para esse processo.
- A cidadania deveria ser o principal indicador, como conceito que se inspira na radicalização da cidadania. Este é um projeto ousado, o de produzir indicadores para o que estamos buscando. O respeito de uns com os outros – opina Cândido, ao ressaltar três pilares que devem ser analisados para o processo de desenvolvimento: avaliar o estado das pessoas por direito; cidadania garantida; cidadania percebida e cidadania em ação.

A última mesa teve como mediador Luiz Edmundo Aguiar, do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ).
Os participantes do seminário “Desenvolvimento e Educação: Qual Desenvolvimento e Educação para qual Sociedade” vão receber seus certificados nos próximos dias. Para ter maiores informações, os participantes podem acompanhar a página da Ceperj, www.ceperj.rj.gov.br.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

VIDEOS DIGITALIZADOS (Youtube)


Além da imagem (16:32)

A linguagem audiovisual: potencialidades e limitações (59:06)

A imagem na Educação - (54:49)

A tecnologia a serviço da educação (52:12)

Censo demográfico - (09:17)

Comunicação visual (53:25)

Cores e formas no espaço (48:59)

Desmistificando a avaliação (54:53)

Educar pela comunicação (31:52)

Falando em métodos e metodologia (55:20)

Funções da escola e novas respostas para problemas da educação (07:29)

Guerreiros da Internet (13:00)*

HagáQuê 1 (1:10s)*

HagáQuê 2 (2:39s)*

Informática (54:19)

Informática e projetos (25:17)

Integração de tecnologias, linguagens e representações (54:03)

Linguagem Audiovisual (59:06)

Multimeios , aprendizagem e educação (18:04)

O fazer pedagógico: formas de mediações (56:47)

O papel do professor (54:28)

O papel do professor - fazendo escola - Ensino Médio (41:38)

O Projeto político pedagógico: conceitos e significados - fazendo escola - Ensino Médio (58:04)

Pesquisa, comunicação e aprendizagem com o computador (54:20)

Produzir textos e escrever textos (54:55)

Recursos tecnológicos: uma consquista humana (54:56)

Software e educação - Salto Informática (53:42)

Software e educação - Salto para o futuro (54:57)

Uma viagem por dentro do computador I - (1:11:14)

Uma viagem por dentro do computador II - Apresentação ao professor (33:33)

Video Conference Zone (8:02s)*

Visão além do alcance (55:01)

domingo, 26 de setembro de 2010

Sugestões de filmes, vídeos e documentários que tematizam a diversidade cultural.

a)Fale com ela (Hable com ella), 2002, 116 min, Espanha.
Público: adulto.
Direção: Pedro Almodóvar.
Drama.

b)Lanternas Vermelhas (Da hong deng long gao gao gua), 1991, China.
Público: jovens e EJA.
Direção: Yimou Zhang.
Drama.

c) Minha vida em cor de rosa (Ma Vie En Rose), 1971, 90 min, Bélgica/França/
Inglaterra.
Público: adolescentes, jovens e EJA.
Direção: Alain Berliner.
Comédia.

d) Vista a minha pele. 2004, 49 min, Brasil.
Público: adolescentes e jovens.
Direção Joel Zito Araújo.
Vídeo (ficção).

e) O fio da memória. 1991, Brasil.
Público: jovens e EJA.
Direção: Eduardo Coutinho.
Documentário.

f) O RAP do pequeno príncipe contra as almas sebosas, 2000, 75 min, Brasil.
Público: jovens e EJA.
Direção: Paulo Caldas e Marcelo Luna.
Documentário.

g) Kirikú e a feiticeira, 1998, 74 min, França/Bélgica/Luxemburgo.
Público: crianças (da educação infantil ao ensino fundamental) e adolescentes.
Diretor: Michel Ocelot.
Música: Youssou N´Dour.
Desenho.

h) História de um Brasil Alfabetizado, 2006, SECAD/MEC.
Público: educadores(as) em geral.
Documentário.

i) Pro dia nascer feliz, 2006, 88 min, Brasil.
Público: adolescentes, jovens e adultos.
Diretor: João Jardim.
Documentário.

domingo, 8 de agosto de 2010

Sobre as tecnologias da informação e comunicação

O advento das TIC revolucionou nossa relação com a informação. Se antes a questão-chave era como ter acesso às informações, hoje elas estão por toda parte, sendo transmitidas pelos diversos meios de comunicação. A informação e o conhecimento não se encontram mais fechados no âmbito da escola, mas foram democratizados. O novo desafio que se abre na educação, frente a esse novo contexto, é como orientar o aluno, a saber, o que fazer com essa informação, internalizá-la na forma de conhecimento e, principalmente, como fazer para que ele saiba aplicar esse conhecimento com autonomia e responsabilidade.

Compreender as diferentes formas de representação e comunicação propiciadas pelas tecnologias disponíveis na escola, bem como criar dinâmicas que permitam estabelecer o diálogo entre as formas de linguagem das mídias, são desafios para a educação atual.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Oito ações para construir uma escola leitora

Garantir acesso a bons livros e criar um ambiente em que a leitura é rotina são maneiras eficazes de formar leitores de literatura. Veja como tornar isso realidade


"Dentre os instrumentos inventados pelo homem, o mais impressionante é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio e o telescópio são extensões da visão; o telefone, uma extensão da voz e, finalmente, temos o arado e a espada, ambos extensões do braço. O livro, porém, é outra coisa. O livro é uma extensão da memória e da imaginação." Foi assim, no ensaio O Livro, publicado em Cinco Visões Pessoais, que o escritor argentino Jorge Luis Borges (1898-1986) resumiu a importância da literatura. Por meio dela, é possível conhecer personagens e culturas que fazem revelações sobre a natureza humana (e, portanto, sobre nós mesmos). Quem nunca se identificou com o protagonista de um romance e, tomando contato com as emoções vividas por ele, descobriu os próprios sentimentos? Quem, pelas frases de um conto, não viajou para outros lugares - reais ou fictícios - e criou em sua cabeça um mundo novo, único?

Mas não basta folhear as páginas de romances, contos, crônicas, fábulas, novelas e poesias para chorar, rir, recordar. É preciso aprender a ser um leitor literário. Infelizmente, na escola, esse é um conteúdo que vem sendo deixado de lado. Os textos são usados quase exclusivamente como um instrumento de estudo (sobre as figuras de linguagem, a pontuação e outros usos da língua ou a história da literatura, por exemplo). Esses, é claro, continuam sendo conteúdos curriculares importantes, que ajudam a desfrutar dos prazeres da leitura. Só que, sem o trabalho de ensinar a ler textos literários, eles são insuficientes. E como se faz isso? Lendo livros de literatura e mostrando às crianças e aos jovens como agem os adultos que já têm esse hábito. Alguns pontos de partida desse percurso são:

- Garantir o acesso ao acervo de livros,

- Permitir que os alunos possam escolher os gêneros e os autores que desejam ler,

- Mostrar a importância de trocar indicações de leituras e opiniões com amigos e colegas,

- Destacar que é possível ler em qualquer lugar, desde que a pessoa se sinta confortável.

Leia mais em:http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/oito-acoes-construir-escola-leitora-leitura-literatura-582252.shtml

domingo, 25 de julho de 2010

Boa Dica:

Evento será nesta terça-feira (27), às 19h, na Arte Plural Galeria, e vai contar com a participação do escritor Paulo Santos, autor de “A noiva da revolução”
Da Redação do pe360graus.com

Autor do consagrado romance “A noiva da revolução”, o escritor e jornalista Paulo Santos é o convidado da 10ª edição do Sarau Plural, nesta terça-feira (21), às 19h, na Arte Plural Galeria. Também participam do encontro os escritores Marco Polo e Homero Fonseca, que juntos irão abordar a relação existente entre a história, principalmente a pernambucana, e a literatura, cascavilhando memórias com leitura de textos e acompanhamento musical pelo músico Flávio Brayner.

A partir do tema “Que história é essa?”, o grupo fará a leitura dos seguintes textos: A radical revolução de 1817 em Pernambuco, O plano dos pernambucanos para resgatar Napoleão Bonaparte, As mulheres exploradas dos sobrados, A profissão cangaceiro, Calabar visto pelos holandeses, O impacto de 1808, As freiras gradeiras e As polacas.

Também na programação da noite, uma trilha sonora de muito bom gosto, com canções de Ernesto Nazaré, Pixinguinha, Noel Rosa, Villa-Lobos, Tom Jobim, Roberto Carlos, Milton Nascimento e o indefectível Chico Buarque.

O Sarau Plural é resultado de uma parceria entre a Arte Plural Galeria e Homero Fonseca. Aberto ao público, o encontro acontece todas as últimas terças-feiras do mês, com declamações de poemas e prosas, acompanhadas de fundos musicais e interpretações teatrais. Sempre com a participação de um convidado e um tema específico, o projeto visa integrar literatura, música e teatro de maneira descontraída. Quem assina a trilha musical do evento é Flávio Brayne, enquanto que as encenações ficam a cargo de Sérgio Gusmão.

SERVIÇO:
Sarau Plural - “Que história é essa?”;
Quando: 27 de julho, a partir das 19h
Onde: Arte Plural Galeria -rua da Moeda, 140, Bairro do Recife
Quanto: entrada gratuita - recomenda-se chegar no horário, pois os lugares são limitados
Informações: (81) 3424.4431

domingo, 11 de julho de 2010

Literatura de cordel

Afinal, a chamada literatura de cordel, no Brasil, não morreu; está completando cerca de cem anos bem vividos. Esse gênero de poesia popular impressa, que ocorre especialmente no nordeste, passou a ser valorizado por brasileiros depois de um artigo de Orígenes Lessa na revista Anhembi, publicado em dezembro de 1955, e talvez principalmente depois de outro artigo, do estudioso francês Raymond Cantel, publicado no Le Monde de 21 de junho de 1969. A partir de inícios da década de 70, o assunto virou coqueluche para estudiosos brasileiros, formando-se considerável bibliografia em que se incluem teses e mais teses. Também muitos artigos foram publicados, inclusive de interessados de última hora que se precipitaram em afirmar, de pés juntos, o fim do cordel. Vinte anos depois, podemos observar que — a despeito de estar implícito no dinamismo sócio-cultural o possível desaparecimento de traços folclóricos — o cordel continua vivinho da silva. Até virou souvenir para paulistas, cariocas, mineiros, gaúchos em passeio por feiras nordestinas ou em centros de turismo como o Pátio de São Pedro (Recife), a Emcetur (Fortaleza), o Mercado Modelo (Salvador) e outros locais. O estudioso Joseph M. Luyten calcula em 100 mil títulos editados, o que é apenas uma estimativa. Quanto ao total de exemplares, quem pode saber ao certo?

Além da previsão apressada da morte dos livretos populares, o interesse repentino e a falta de embasamento e pesquisa levou à mudança de nome do fato. Vejamos: no contexto popular onde os livretos são criados, vendidos e lidos, o nome anterior e ainda vigente é “folheto” ou “folheto de trovador” (com 8 páginas, cerca de 11x16cm), pois seus autores sempre se auto-denominaram trovadores. Ou então “romance”, “história” quando a narrativa é mais longa e exige 16, 32 ou mais páginas. A denominação cordel tem origem erudita, influência de Portugal, e acabou chegando ao vocabulário dos autores populares. Criou-se também este ou aquele neologismo, como “cordelista” e “cordelismo”, que estão longe do padrão terminológico popular.
Veja mais em:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://singrandohorizontes.files.wordpress.com/2008/11/literatura-de-cordel-foto.jpg&imgrefurl=http://singrandohorizontes.wordpress.com/2008/11/23/americo-pellegrini-filho-literatura-de-cordel-continua-viva-no-brasil/&usg=__afVpi5HdivBlJ3JmgGKriCJi-R8=&h=300&w=400&sz=21&hl=pt-BR&start=9&itbs=1&tbnid=uEjwnnjEIgQTFM:&tbnh=93&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dliteratura%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1

terça-feira, 29 de junho de 2010

Acessem:
http://www.biblio.com.br/


Na biblio, você tem acesso a obras em domínio público dos mais importantes autores de nossa língua para leitura imediata.


Não possui resumos ou resenhas, só textos completos e respeitando a linguagem da época.
Caso tenha alguma dúvida, utilize o dicionário, no canto esquerdo da tela.



A biblio só disponibiliza obras completas, em português e cujo autor tenha falecido há mais de 70 anos, conforme determina a Lei de Domínio Público

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A Copa

Viva a copa!
Viva o time do meu país!
Viva nossa consciência que não se toca
Que nem sabe mais o que diz

Nos gramados de quem não poupa
Falta comida e falta roupa
Falta um lar para esse povo infeliz

Vamos ao jogo!
Secular miséria que não diminuiu
Dizima a população de Togo
Vamos ao Jogo!
“Pra frente Brasil!”
Que deixa bandidos e armas de fogo
Matarem por dia quase mil

Viva a copa do mundo!
Vamos todos comemorar!
A guerra, as drogas, a esse dinheiro imundo
A fome, aos doentes, miseráveis
Vamos todos nos anestesiar!

Começou a partida!
Quanta beleza!
Como tem gente na torcida!
Pagaram tão caro pelo lugar
Mas duvido pensar em ajudar
Nem que fosse com uma moeda ou um pouco de comida
Para diminuir um pouco essa pobreza...

...Da alma
Mas vamos ouvir o grito do treinador!
E africana uma criança não se acalma
Porque a fome já lhe causa dor
Essa é a copa minha gente!
Uns fazem gol
Outros enfrentam a enxada e o sol
E temos uma tela em nossa frente
Constrangedor

Olha!
É gol da seleção!
Vamos todos festejar!
A bala perdida, a criança abandonada, a prostituição
Vamos comemorar!
Ao professor mal pago, ao trabalhador explorado e ao eleitor
Que no jogo da eleição
Ainda não aprendeu a cabecear

Essa é a copa minha gente!
E que sem graça!
Todos só almejam a taça!
Quem vai ensinar solidariedade
Para esse time decadente
Esse que sempre faz passe errado da felicidade
Esse time descontente
Que se chama Humanidade?

Não que eu não goste de futebol, pelo contrário. Adoro.
Posso até estar sendo hipócrita nesse texto então...

Mas acho importante ter outro ponto de vista das coisas.
É isso, outro ponto de vista. Que aliás, não deixa em nada de ser realidade.

Lucas Adriano dos Santos

domingo, 13 de junho de 2010

Quer pesquisar

História da Literatura, Escolas Literárias, Principais poetas de todos os tempos,
principais obras literárias, livros de sucesso, contos, fábulas e best-sellers.

Pesquise em:
http://www.suapesquisa.com/literatura/ (Resumo)
http://www.bibvirtuais.ufrj.br/literatura/
http://www.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/index.htm
http://www.brasilescola.com/literatura/
http://www.biblio.com.br/

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Definindo Literatura

Definindo Literatura

Literatura pode ser definida como a arte de criar e recriar textos, de compor ou estudar escritos artísticos; o exercício da eloquência e da poesia; o conjunto de produções literárias de um país ou de uma época; a carreira das letras.

A palavra Literatura vem do latim "litterae" que significa "letras", e possivelmente uma tradução do grego "grammatikee". Em latim, literatura significa uma instrução ou um conjunto de saberes ou habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as artes da gramática, da retórica e da poética. Por extensão, se refere especificamente à arte ou ofício de escrever de forma artística. O termo Literatura também é usado como referência a um corpo ou um conjunto escolhido de textos como, por exemplo, a literatura médica, a literatura inglesa, literatura portuguesa, etc.

Mais produtivo do que tentar definir Literatura talvez seja encontrar um caminho para decidir o que torna um texto, em sentido lato, literário. A definição de literatura está comumente associada à ideia de estética, ou melhor, da ocorrência de algum procedimento estético. Um texto é literário, portanto, quando consegue produzir um efeito estético e quando provoca catarse, o efeito de definição aristótélica, no receptor. A própria natureza do caráter estético, contudo, reconduz à dificuldade de elaborar alguma definição verdadeiriamente estável para o texto literário. Para simplificar, pode-se exemplificar através de uma comparação por oposição. Vamos opor o texto científico ao texto artístico: o texto científico emprega as palavras sem preocupação com a beleza, o efeito emocional. No texto artístico,ao contrário, essa será a preocupação maior do artista. É óbvio que também o escritor busca instruir, e perpassar ao leitor uma determinada ideia; mas, diferentemente do texto científico, o texto literário une essa instrução à necessidade estética que toda obra de arte exige. O texto científico emprega as palavras no seu sentido dicionarizado, denotativamente, enquanto o texto artístico busca empregar as palavras com liberdade, preferindo o seu sentido conotativo, figurado. O texto literário é, portanto, aquele que pretende emocionar e que, para isso, emprega a língua com liberdade e beleza, utilizando-se, muitas vezes, do sentido metafórico das palavras.

Objetivo deste blog

O objetivo deste blog é compartilhar com meus alunos e colegas de trabalho assuntos ligados às disciplinas Língua Portuguesa, Literaturas (portuguesa e brasileira)e Produção Textual.

Aqui o aluno poderá encontrar:
dicas para os alunos
materiais extras
datas de provas
provas resolvidas
listas de exercícios, etc.